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A reportagem consultou um especialista para fazer um paralelo do que pode acontecer no Tricolor no trâmite jurídico

 postado em 26/10/2022 08:05 / atualizado em 26/10/2022 06:25

<i>(Foto: Divulgação/SCFC)</i>
Outros clubes
Além do Figueirense, pioneiro na iniciativa, outras equipes também seguiram o processo. Após a recuperação extrajudicial, homologada no fim de 2021, o clube catarinense conseguiu carência para fazer a quitação dos débitos e manter suas portas abertas. Em 2023, já com a dívida equacionada, o time terá aumento nas receitas.
O caso mais emblemático é o do Cruzeiro, que precisou recorrer ao trâmite para sobreviver economicamente. Em abril deste ano, o clube criou sua SAF, que passou a ter o ex-jogador Ronaldo Nazário como principal acionista. A iniciativa envolveu mudanças no perfil de contratações, com a montagem de um elenco modesto e eficaz.
Relembre o caso  
O Santa protocolou, no dia 21 de setembro, o pedido de recuperação judicial na 9ª Vara Cível do Recife. Menos de 24 horas depois, o juiz Arnóbio Amorim Araújo Júnior deferiu o pedido liminar do clube. Dessa forma, suspendeu todas as dívidas do Mais Querido pelo periódo de 180 dias.
Com a confirmação, o Tricolor deu mais um importante passo para a implementação do modelo de Clube-Empresa, um planejamento que já vem sendo estudado pelo clube há quase um ano.
Quanto devem os principais clubes que recorreram à RJ*
Cruzeiro: R$ 537 milhões
Coritiba: R$ 260 milhões
Santa Cruz: R$ 222 milhões
*Dados referentes ao exercício 2021