Os detentores de títulos contrataram o White & Case e o Padis Mattar Advogados como assessores jurídicos e a Moelis como assessora financeira, segundo as fontes
Os detentores de títulos contrataram o White & Case e o Padis Mattar Advogados como assessores jurídicos e a Moelis como assessora financeira, segundo as pessoas.
O BTG Pactual está negociando para fornecer um empréstimo ‘debtor-in-possession’ após o início do processo de recuperação judicial, disseram as pessoas. O empréstimo seria de US$ 50 milhões a US$ 100 milhões, segundo as pessoas.
Representantes da OEC confirmaram o pedido de recuperação judicial, sem mais comentários. Moelis e E.Munhoz não quiseram comentar. O BTG e os assessores financeiros e jurídicos não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
A OEC, que chegou a um acordo de recuperação extrajudicial de US$ 3 bilhões em 2019 com credores, nunca se recuperou totalmente da Lava Jato, que levou a um pedido de recuperação judicial da holding Odebrecht, agora chamada Novonor.
A OEC disse em suas demonstrações financeiras do ano passado que está em dificuldades devido à redução dos gastos públicos em grandes projetos após a pandemia e à falta de crédito para infraestrutura.
A empresa também foi prejudicada pelas provisões que precisou fazer por causa da redução esperada no valor recuperável de pagamentos do governo da Venezuela e pela contabilização de títulos reestruturados pela Novonor Finance garantidos pela OEC.
A empresa registrou prejuízo de R$ 741,5 milhões no ano passado.