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Sede da Oi no Rio de Janeiro (RJ). A operadora entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2016 com dívidas que somavam R$ 65 bilhões

A Oi informou nessa 6ª feira (6.dez.2019) que pediu à Justiça mais prazo para concluir o processo de recuperação judicial, que encerraria em 4 de fevereiro de 2020. A data marca os 2 anos da homologação do Plano de Recuperação Judicial da empresa, aprovado em dezembro de 2017 depois de meses de negociações com acionistas e governo federal.

De acordo com o comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o pedido protocolado na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro não afeta a situação atual das empresas do grupo. Eis a íntegra.

A operadora entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2016 com dívidas que somavam R$ 65 bilhões. Depois de mais de 1 ano de negociação com os credores envolvidos, o plano de recuperação da empresa foi aprovado em assembleia de acionistas.

“O requerimento apresenta ao Juízo circunstâncias relacionadas à complexidade inerente à magnitude de seu processo de RJ e às reformas em curso no ambiente jurídico regulatório, e que exigem providências ainda a serem implementadas no âmbito da recuperação judicial”, diz o texto.

Segundo a empresa, muitas etapas do plano já foram concluídas. Informou ainda que a continuidade do acompanhamento judicial permite que as empresas do grupo continuem a executar com estabilidade e transparência o seu plano de recuperação judicial.

A companhia também afirmou que o processo tem começado a dar resultados positivos no indicadores operacionais e financeiros, o que acelerará a partir de 2020. Com 2 meses de atraso, a Oi divulgou balanço financeiro na 2ª feira (2.dez.2019).

A empresa registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 5,747 bilhões no 3º trimestre de 2019, o que representa alta de 330% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo ficou negativo em R$ 1,336 bilhões.