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O prefeito Eduardo Paes postou numa rede social na manhã desta segunda-feira que tinha acabado de assinar um decreto desapropriando o campus da antiga Universidade Gama Filho, em Piedade, na Zona Norte do Rio. No texto, ele diz que a intenção é fazer uma parceria com a Fecomércio para viabilizar a criação de um grande centro de ensino e de conhecimento no local.

A Gama Filho está fechada desde 2014, depois que o grupo que controlava a instituição faliu. Desde então, a massa falida da universidade ficou sob a responsabilidade de administradores judiciais.

Ao longo dos últimos anos, o prédio abandonado é alvo de invasões, depredações e furtos de materiais, como peças de alumínio e ferro, e sofre também com a degradação natural. Em novembro, parte do campus foi atingida por um incêndio.

Por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa, Gustavo Licks, Cleverson Neves e Frederico Ribeiro, administradores judiciais da massa falida da Galileo, informaram ter recebido com otimismo a notícia do decreto do prefeito sobre a desapropriação do campus da Gama Filho.

“A notícia da desapropriação é benéfica não só para a comunidade que terá finalmente o prédio novamente ocupado, como para os credores que foram prejudicados com a falência que atingiu a Universidade Gama Filho. Com o pagamento do valor do imóvel, trabalhadores, fornecedores, ex-alunos poderão finalmente receber seus direitos”, diz o texto.

Confira a íntegra da nota da administração da massa falida:

“É com otimismo que tomamos conhecimento hoje do decreto do prefeito Eduardo Paes sobre a desapropriação do campus da antiga Universidade Gama Filho na Piedade. Durante anos travamos uma luta judicial para conseguir trazer para a massa falida o campus de Piedade, o que ocorreu apenas no mês passado. A notícia da desapropriação é benéfica não só para a comunidade que terá finalmente o prédio novamente ocupado, como para os credores que foram prejudicados com a falência que atingiu a Universidade Gama Filho. Com o pagamento do valor do imóvel, trabalhadores, fornecedores, ex-alunos poderão finalmente receber seus direitos.Devolver àquele prédio sua função voltada para para o ensino é uma notícia que nos enche de esperança. A educação sempre foi a maior indutora da economia e da promoção da justiça social.”